Boas Vindas

As pessoas em geral gostam de definir a si mesmas como indefiníveis. É sempre assim, as menos humildes dizem que são simples e as mais realistas dizem que não sabem.

Desconexo não? Sim, muito. Mas em todas essas pessoas há o desejo de se expressar e de se mostrar pra que desse modo alguém enfim a defina, a conheça ou tente entendê-la. Seja pelo modo como se veste, pela turma com quem anda ou pela música que escuta (geralmente uma coisa puxa a outra), o desejo de se mostrar ao mundo é indiscutível e indispensável.

Já em outras vezes as pessoas mais frágeis falam demais, as mais sensatas ouvem o suficiente e as mais tímidas nem sempre se manifestam. O fato é que o melhor modo de demonstrar a sua opinião é escrever. Sendo você tímido, retraído ou mesmo quando você sabe, gosta e quer se expressar, sempre haverá um lápis e um papel, ou o velho computador amigo.

Por causa disso e por muitas outras coisas, sempre pensei que ler e escrever fosse renovador, tranformador e universal. Então, quando não tiver nada pra fazer e quiser ler alguma coisa que talvez melhore o seu dia, dá uma passada aqui, me esforçarei imensamente pra que minhas opiniões e conceitos sejam acima de tudo interessantes e que você leia, goste e volte. (:

quinta-feira, 3 de março de 2011

Esses romanticos…


Um dia desses, conversando com uma senhora muito simpática, começamos a nos perguntar o que houve com o romantismo de antigamente e a discutir o porquê dele ter acabado.
Apenas quem já sofreu influência dessa forma tão expressiva de sentimento pode realmente dizer o quanto faz falta aquele cuidado, a timidez, a conquista, o desejo, o respeito… Tudo isso de forma leve, doce e como não poderia deixar de ser, romântica.
Infelizmente o tempo passa, as coisas mudam e essa coisa tão maravilhosa que é a conquista foi se tornando uma coisa obsoleta e eu diria até discriminada, pois se você é romântico (a) certamente vai ser homossexual(homem) ou virgem(mulher). Que aliás, são as principais culpadas (as mulheres) dessa situação. Antes os homens eram atraídos por nós mulheres e eram incitados a nos conquistar, pela troca de olhares, pelo apego desapegado, pela pureza das palavras. O que definitivamente parou de acontecer, porque, se antigamente levavam-se meses pra entrar em vias-de-fato hoje em dia, basta uma conversinha manjada e sem nenhum conteúdo que a transa já acontece. Pessoalmente, eu acho isso digno de pena.
De fato, estamos num tempo onde tudo o que menos se quer é compromisso, e ficar por ficar já virou moda, o que desmerece e muito o valor do romantismo num círculo vicioso: “se ele não me quer, porque não pegar e esquecer?”. Isso está certo? Mas é claro que sim. O que não precisa acontecer é que essa criatura perca sua dignidade e se entregue na primeira oportunidade, afinal, qual o valor que esse homem poderá dedicar a uma mulher que não teve a menor dificuldade em pegar e que certamente outros também conseguirão? Qual o propósito de conquistar uma pessoa assim?
Pois é, por isso eu parei para refletir se o romantismo se perdeu no tempo, ou se fizemos questão de apenas esquecê-lo. É inegável, que tudo tem seu tempo e que todas as coisas acontecem por alguma razão, mas se parássemos pra observar os nossos avós, bisavós e assim por diante, perceberíamos que boa parte do sucesso dos duradouros e estáveis relacionamentos que eles tiveram, vêm em função do cuidado que todos eles empregaram na conquista de suas amadas; afinal de contas, jogo da conquista é sem dúvidas a melhor parte de qualquer relacionamento.

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